Granada de Fogo, o antecessor do extintor de incêndio
Granada de Fogo, o antecessor do extintor de incêndio
A granada de fogo surgiu no século 18, na Inglaterra. As granadas de fogo eram de fácil manuseio, e tinham por objetivo serem lançadas sobre o fogo e extingui-lo. Sendo assim os primeiros extintores de incêndio que a história conheceu.
Onde era aplicada a Granada de fogo?
- residências
- hotéis
- fábricas
- escolas
- comboios
- edifícios comerciais
Do que era feita a Granada de fogo?
As granadas de fogo eram feitas de uma garrafa de vidro fino e frágil; e no seu interior possuíam um liquido que apagava o fogo. Vários líquidos foram experimentados, sendo que o mais eficaz foi o Tetracloreto de Carbono, no entanto, viria a ser substituído por água salgada, porque causava problemas respiratórios (ao ser inalado). Outros agentes extintores também foram experimentados, como bicarbonato de sódio e cloreto de amônia e areia.
O formato e aspeto destas garrafa variava consoante o seu fabricante, algumas eram seladas com rolha de cortiça e cimento, outras possuíam um laço no pescoço para serem penduradas ou eram vendidas numa cesta de arame. Entre 1900 e 1920 as granadas de fogo passaram a ter suportes. Alguns dos quais, quando entrava em contacto com uma fonte de calor, ativavam um mecanismo com molas que quebrava o vidro das garrafas e assim libertava o liquido de forma autónoma a apagar o fogo.
Patente da Granada de fogo
A primeira patente americana da granada de fogo surgiu em 1870, concedida a Alanson Crane. E o seu uso foi tornando-se cada vez mais popular, vindo a cair em desuso por volta de 1910, altura em que começaram a surgir os extintores de incêndio fabricados em metal.
Alguns fabricantes de granadas de fogo são:
- Harden Extintor Company of Chicago fabricava granadas de mão, até 1,5 litros de líquido extintor de coloração azul cobalto.
- Hayward’s Fire Grenade, que fabricava garrafas nas cores azul, verde e laranja.
- Babcock fabricou a Hand Grenade Babcock (o líquido não congelava).
- Little Giant.